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O impacto do estresse na saúde física: Como ele afeta seu corpo e seus ossos

O estresse é uma parte inevitável da vida moderna, conforme o médico Gabriel Naves Torres Borges. Embora possa ser motivador em pequenas doses, o estresse crônico pode ter consequências sérias para a saúde física. O que muitas pessoas não percebem é que, além de afetar a mente, o estresse também pode prejudicar o corpo de várias maneiras, incluindo o sistema ortopédico. Neste artigo, vamos explorar como o estresse afeta a saúde física geral e especificamente o sistema musculoesquelético.

Como o estresse impacta a saúde geral?

O estresse desencadeia uma resposta fisiológica conhecida como “luta ou fuga”, que envolve a liberação de hormônios como cortisol e adrenalina. Embora esses hormônios sejam úteis em situações de perigo imediato, sua liberação constante pode causar danos à saúde a longo prazo. Níveis elevados de cortisol, por exemplo, estão associados ao aumento da pressão arterial, enfraquecimento do sistema imunológico e problemas digestivos, como gastrite e úlceras.

Além disso, segundo o Dr. Gabriel Naves Torres Borges, o estresse crônico pode agravar doenças pré-existentes, como diabetes, hipertensão e condições cardiovasculares. Ele também está ligado ao desenvolvimento de distúrbios psicológicos, como depressão e ansiedade, que afetam a saúde física. O acúmulo desses efeitos compromete o bem-estar geral, criando um ciclo vicioso de deterioração da saúde.

De que forma o estresse pode afetar o sistema ortopédico?

O estresse também pode impactar negativamente a saúde musculoesquelética. Quando o corpo está sob constante pressão, a tensão muscular aumenta, levando à dor crônica, especialmente nas costas, pescoço e ombros. A rigidez muscular resultante de um estado de estresse prolongado pode causar ou agravar problemas como lombalgias, tendinites e síndromes miofasciais.

Altos níveis de cortisol ao longo do tempo podem enfraquecer os ossos, contribuindo para a perda de densidade óssea e, eventualmente, para o desenvolvimento de osteoporose. A capacidade do corpo de absorver nutrientes essenciais para os ossos, como cálcio, pode ser prejudicada, aumentando o risco de fraturas e lesões ortopédicas.

O estresse pode atrasar a recuperação de lesões?

Sim, conforme o Dr. Gabriel Naves Torres Borges, o estresse também pode comprometer o processo de recuperação de lesões. O corpo, sob estresse crônico, entra em um estado de inflamação constante, o que pode dificultar a cicatrização de tecidos lesionados. Isso é particularmente preocupante no caso de lesões ortopédicas, como fraturas ou lesões musculares, que dependem de uma boa circulação e baixa inflamação para se recuperarem adequadamente.

Além disso, a falta de sono e os níveis aumentados de cortisol associados ao estresse podem atrasar a regeneração celular. Pacientes que lidam com altos níveis de estresse frequentemente relatam recuperação mais lenta e um aumento na sensação de dor. Esse atraso no processo de cura pode levar a complicações e à necessidade de tratamentos mais prolongados e invasivos.

O impacto do estresse na saúde física vai muito além da mente, afetando tanto a saúde geral quanto a ortopédica. Segundo o médico ortopedista Gabriel Naves Torres Borges, o aumento da pressão arterial à diminuição da densidade óssea, os efeitos podem ser devastadores se o estresse crônico não for gerenciado de forma eficaz. Reconhecer esses sinais e buscar estratégias de manejo, como exercícios físicos, técnicas de relaxamento e terapia, é fundamental para proteger tanto a saúde mental quanto a física e garantir um envelhecimento saudável.

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